Trechos do livro que um dia publicarei. rsrsrs aceito doações pra esse projeto. rs

Não tenho e nunca tive a pretensão clara e eminente de mudar a vida de ninguém".

O que eu pretendo com esse simples livro, é mostrar o que vimos e escutamos todos os dias, mas não prestamos atenção, quase nunca.

Antes de qualquer coisa. ser uma pessoa simples não quer dizer que você deva abrir mãos das coisas boas e confortáveis da vida.

Não confundir simplicidade com pobreza. Ser simples independe da condição financeira.

Todos podem ter uma vida boa, seja economicamente ou emocionalmente e ao mesmo tempo ser simples.

Para resumir a simplicidade tem lugar em qualquer lugar.

Quantas vezes você foi a um restaurante finíssimo, cheio de pessoas elegantes, cultas e influentes na sociedade, comeu os pratos mais finos, alguns nem sabe o nome, feitos por um conceituado Chefe de cozinha com especialização na França. Onde até os garçons são poliglotas, e você para não fazer feio, degustou saborosas, algumas nem tanto, receitas exclusivas da casa e disse:

_ Oui mon ami, sublime!. Por favor parabenize ao cozinheiro em meu nome, certo? Obrigado. Ao terminar esse belíssimo e caríssimo jantar, você chega em casa, tira as roupas elegantes, os sapatos italianos, veste um moletom cinza comprado no ano passado, ou no retrasado, uma camiseta de malha branca gostosa como um abraço, calça um chinelo confortável, velho, quanto mais velho mais macio. liga a TV ou o aparelho de som. e corre pra geladeira, em busca de algo que te satisfaça. pode ser uma macarronada, ou até mesmo o bom e velho mexidão, um aglomerado de tudo o que há na geladeira. Após esquentar esse simples prato, você come com prazer, com satisfação, com a alegria de poder estar comendo e ao mesmo tempo usando esse moletom cinza, com umas linhas se soltando.

Quero sobre todos os aspectos e ângulos, deixar claro que não sou contra e que eu aprecio um bom restaurante, fino e elegante.

É bom se cercar de pessoas cultas, elegantes, capazes, comer verdadeiras obras de arte em cima de pratos usados como tela. É muito bom mesmo! Mas o que quero mostrar é a maravilha de saber apreciar as coisas simples, as coisas corriqueiras, as coisas nossas, como o simples moletom cinza, o velho chinelo, o controle remoto, algumas vezes colado com fita adesiva e o mexidão que mata a fome. Isso é tão real quanto a boa frase que sempre falamos:

_ Sair é bom, mas voltar pra nossa casa é melhor ainda!